sexta-feira, maio 01, 2009

Ayrton Senna ... 15 anos depois

O monolugar de Senna ia a 310km/h quando, na sétima volta da prova, saiu da curva Tamburello em direcção ao muro. As causas do acidente nunca foram completamente determinadas e há duas teorias principais: uma atribui o despiste a uma falha mecânica (ruptura da coluna da direcção), outra advoga que o chassi tocou no chão, o que fez descontrolar o carro. Menos de 15 centésimos de segundo depois de o monolugar ter começado a derrapar, o brasileiro conseguiu reduzir a velocidade para os 220km/h, mas isso de nada lhe serviu. Com graves lesões cerebrais, foi declarado morto pouco depois de dar entrada no hospital Maggiore, em Bolonha.

Faz hoje 15 anos que faleceu Ayrton Senna. Ele era o piloto que me fazia ficar de frente para a televisão a ver os grandes prémios de formula 1, e depois da sua morte o meu interesse pela modalidade teve um decréscimo siginificativo.

Lebro-me como se fosse hoje. Estava em casa e aguardava o fim da prova para ir para a praia, ter com uns amigos. Assim que se deu o acidente sai de casa. Soube depois que tinha falecido.

Fiquei fã do Senna por causa do meu irmão. Via com ele os grandes prémios, cada um com o seu carro, em miniatura. Ele era fã do Nelson Piquet e eu do Ayrton Senna. Ainda agora me lembro de estar na cama dos meus pais, de carro na mão, a ver as provas, esperando que o Senna ganha-se para depois ser a minha vez de ganhar :)

Dez anos, 162 Grandes Prémios, 41 vitórias, 80 pódios, 65 pole positions e 19 voltas mais rápidas. (era o seu palmarés na altura do acidente).

Após este grande prémio, que foi dos mais negros que a modalidade teve, aconteceram mudanças significativas nos traçados e que beneficiou em muito a seguranças dos "artistas".

1 comentário:

Meg disse...

Marco,
Também vi em directo essas imagens fatídicas, e o não descolar imediato do helicóptero, deu-me a percepção do pior. Saí, fui para a serra da Freita, e foi lá, parada em frente à capela da Sra. da Lage, que ouvi a notícia da morte do Senna.
E o automobilismo nunca mais foi a mesma coisa.
Também me lembro que chorei de raiva.

Um abraço