sexta-feira, outubro 10, 2008

Os Pontos Negros



Esta é mais uma banda nacional com um grande som.

Aqui vos deixo este "Conto de Fadas de Sintra a Lisboa".

Bom fim de semana.

quarta-feira, outubro 08, 2008

Qual a nacionalidade ....


Um alemão, um francês, um inglês e um português comentam sobre um quadro de Adão e Eva no Paraíso.

O alemão disse:
- Olhem que perfeição de corpos: ela esbelta e esguia, ele com este corpo atlético, os músculos perfilados... Devem ser alemães.

Imediatamente, o francês reagiu:
- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende de ambas as figuras... ela tão feminina... ele tão masculino... Sabem que em breve chegará a tentação... Devem ser franceses.

Movendo negativamente a cabeça, o inglês comenta:
- Que nada! Notem... a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto. Só podem ser Ingleses.

Depois de alguns segundos mais de contemplação, o português exclama:
- Não concordo. Olhem bem: não têm roupa, não têm sapatos, não têm casa, só têm uma triste maçã para comer, não protestam e ainda pensam que estão no Paraíso. Só podem ser Portugueses !!!!

segunda-feira, outubro 06, 2008

Sporting - FC Porto, 1-2


O futebol tem destas coisas. Depois duma derrota vergonhosa frente ao Arsenal, o FC Porto tira do chapéu uma exibição de luxo frente ao Sporting e retorna ao seu lugar de eleição, ou seja, ao primeiro lugar da tabela classificativa.

O FC Porto conseguiu ontem transmitir que pode ser uma equipa coerente, com qualidade ao nível do futebol jogado e com capacidade de dar cartas neste campeonato, que ainda vai no inicio mas que já teve o confronto entre os denominados 3 grandes.
Não é neste confrontos que se ganham os campeonatos, mas normalmente é nestes jogos que se definem pequenos pormenores que podem depois ditar um vencedor.

A equipa que o FC Porto apresentou foi, na minha opinião, a melhor. Tinha um pouco de tudo e é assim que se fazem as grandes equipas. Estabilidade defensiva, com Bruno Alves e Rolando excepcionalmente auxiliados por Fernando (um jogo excelente), nas linhas Fucile e Sapunaru (foi decrescendo ao longo do encontro). No meio campo Lucho (em forma é um senhor) e Raul Meireles (que segurança), Tomás Costa e Rodriguez apoiavam Lisandro (os 3 correm que se fartam).

O FC Porto entrou muito bem no encontro, deixando em parte a posse de bola para a equipa da casa e depois fazendo ataques rápidos, tal como é seu hábito. Quando as coisas correm bem esta "arma" do FC Porto é fatal.

Aos 18 minutos Tomás Costa rouba a bola a Abel, sem falta, cruza e após alguma confusão é Lisandro que remata para o primeiro golo do encontro. Começar a ganhar era importante para o desenrolar do resto do encontro.

Dez minutos depois, num lance em que o "intensimómetro" devia ser instrumento obrigatório de um árbitro, Tomás Costa escorrega e empurra (ou não) João Moutinho e é assinalada grande penalidade. O próprio João Moutinho converte a grande penalidade e devolve a igualdade ao encontro.

Mas esta igualdade é novamente desfeita através dum livre directo magnificamente marcado por Bruno Alves (????). A bola descreve um arco perfeito por cima da barreira e vai aninhar-se no fundo das redes de Rui Patricio que apenas olhou para a mesma e abanou a cabeça. Estava devolvida a justiça no marcador.

Até ao final o marcador não sofreu alterações apesar de terem existido a espaços algumas boas oportunidades de golo.

Foi, no dia da declaração da indepência, o fim da sina de Jesualdo, que não tinha conseguido ainda ganhar ao Sporting. Foi no dia 05 de Outubro que o FC Porto voltou a declarar que estava de novo no primeiro lugar do campeonato.

"Na primeira parte, o F.C. Porto fez um jogo colectivo excelente, controlou o encontro e foi capaz de fazer dois golos. A equipa sabia bem o que tinha de fazer para conseguir um bom resultado. Na segunda metade, fomos uma equipa solidária, que soube defender e sofrer". (Jesualdo Ferreira in site FC Porto)

sexta-feira, outubro 03, 2008

Contexto ...



De facto!

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Um sujeito entra na estação do metro, vestindo calça de ganga, t'shirt e boné, encosta-se próximo da entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, na hora de ponta matinal. Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelas pessoas.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro,copo de café na mão, telemóvel no ouvido, crachá balançando no pescoço,indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de marca.

P.S. Mais uma vez a minha auência durante toda a semana foi devida a trabalho. Uma semana de loucos, que ainda não acabou, mas que já vai abrandando. Estamos a terminar a segunda fase da tão desejada certificação de qualidade. Se tudo correr bem, e todos tentam e esperam que sim, na próxima semana já seremos mais uma empresa com a certificação ISO 9001 e 14001.

Bom fim de semana para todos.