sexta-feira, abril 24, 2009

Pepe ... serviu como exemplo.

A justiça desportiva espanhola usou Pepe como exemplo, mas não pelos melhores motivos.

O jogador luso-sul-americano foi castigado por 10 jogos (o castigo máximo) depois de ter agredido a pontapé (dois pontapés para ser mais preciso) e a murro dois colegas de profissão e depois ainda agrediu verbalmente a equipa de arbitragem.

Ontem vi a reportagem que o jogador deu à Sic e aquilo que me espanta é o jogador afirmar que empurrou o jogador adversário porque ele ia isolado para a baliza, numa alusão clara ao facto de ter feito grande penalidade, assumindo portanto que tinha cometido falta.

Ora eu já fui jogador, e não era nenhum santo, mas das vezes que perdi a cabeça (e foram algumas mas sem gravidade) foram por alturas em que me sentia verdadeiramente injustiçado. Nunca perdi a cabeça por me ter sido assinalada uma falta que eu tinha cometido com consciência daquilo que estava a fazer.
Não percebo por isso como é que um jogador pode perder a cabeça, especialmente daquela maneira, sabendo que fez mesmo falta.

Não vou ao extremo de subscrever o que o presidente do Getafe diz, quando afirma que o Real Madrid devia rescindir com o jogador.
Mas sou da opinião que a federação portuguesa devia prescindir dos serviços do defesa. E sou desta opinião porque por menos do que aquilo que ele fez, outros jogadores portugueses foram colocados de parte.

Por mais que o jogador possa ter feito na selecção, não devemos mostrar que temos dois pesos para situações de agressão.

Mas esta é apenas a minha opinião.

2 comentários:

Anónimo disse...

E se isto é por opiniões, a minha é esta. O primeiro pontapé no rabiote é muito bem dado. Quem simula daquela forma, devia levar para saber o que é doer. Depois, Pepe exagerou, mais nada.

Meg disse...

Marco,

A nossa opinião, se me dás licença...

Grrrrrrr......

Um cravo para ti, num abraço