sábado, fevereiro 13, 2010

Leixões - FC Porto, 0-0

Era de vital importância, para que as pretenções de revalidar o titulo não fossem mais miragem do que realidade, não perder pontos, e foi precisamente isso que aconteceu hoje no estádio do Mar.

O FC Porto apresentou-se com o seu habitual esquema táctico e, com o desenrolar do jogo, tudo fazia prever que a vitória ia ser uma realidade. Já devia saber que o futebol não é uma ciência exacta, e com alguma "Paixão" à mistura e com muita falta de eficácia ofensiva, o nulo nunca foi desfeito e os pontos foram perdidos.

O Leixões entrou muito bem no jogo e durante uns "longos" 15 minutos houve equilibrio no jogo, sendo que a partir daí só uma equipa atacou e essa equipa foi o FC Porto. No final da primeira parte o nulo mantinha-se por eneficácia dos avançados portistas, que nas alturas da verdade nunca conseguiram colocar a bola no fundo da baliza.

A segunda parte foi apenas mais do mesmo. Uma equipa atacava, o FC Porto, e a outra defendia como podia. Acho que em termos de tempo útil de jogo esta segunda parte foram outros "longos" 15 minutos. Logo a partir do minutos 55 (???!!!) o Leixões começou um irritante anti-jogo que fez tirar a paciência a um monge budista. Da parte dos avançados, e também dos outros, jogadorfes do FC Porto a ineficácia ofensiva também tirava a paciência, mas desta vez aos adeptos azuis e brancos.

Previa-se que a "Paixão" viria ao de cima neste confronto entre equipas do norte e a previsão tornou-se realidade. Tivesse eu tanta certeza deste facto como dos números do euromilhões e neste momento era um homem tremendamente rico.

«Houve dois jogos. No primeiro houve grande qualidade da minha equipa. Depois houve outro jogo, ou melhor, anti-jogo. Há uma dificuldade em qualificar este jogo como da primeira liga. Não sei o tempo útil que houve. O árbitro tem meios disciplinares para travar o anti-jogo. Não houve má arbitragem, houve má condução do jogo, porque ele tem de utilizar as leis do jogo, mas também tem de ter o bom senso, equilíbrio e competência para as saber aplicar. Quero ver a avaliação que vai ser dada a este árbitro.»
«Devem estar recordados de um lance em que o guarda-redes do Leixões atirou a bola para fora para que um colega fosse assistido. No seguimento, O F.C. Porto pôs a bola em jogo porque é o árbitro, e não os jogadores, que tem de decidir quando há assistência. Depois viram o ataque que foi feito ao Ruben Micael porque ele, naturalmente, seguiu com o lance. O Leixões fez o seu jogo, mas acho que não foi capaz de perceber que estávamos num jogo de primeira divisão. Nem vou falar do penalty claro sobre o Ruben Micael. Este árbitro foi o mesmo que, na semana passada, assinalou um penalty e expulsou um jogador do Sp. Braga aos 15 minutos. Se este lance, que é igual, não é penalty, então na semana passada cometeu um erro gravíssimo. Já não e o primeiro, nem o segundo, nem o terceiro, nem o quarto, nem o quinto jogo em que o F.C. Porto é penalizado.»

(Jesualdo Ferreira in MaisFutebol)

E deste jogo não vale a pena falar mais.

Segue-se o jogo frente ao Arsenal, para aquela competição onde apenas estão as melhores equipas da europa.
Vamos esperar que aí as coisas corram pelo melhor.

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

O canto do Dragão.

Manda a cartilha de um bom portista nunca desistir e lutar até que matematicamente ainda seja possível, mas perante este quadro é difícil manter a chama.

O árbitro é gatuno? É, foi e será sempre, mas nós ontem tivemos 6"penaltis" a favor e não marcamos nenhum e aí, também temos muitas culpas no cartório. Era preciso, neste campeonato, um grande Porto e quando digo grande Porto, não me refiro só aos técnicos e jogadores, mas também aos dirigentes, que têm assistido, calados, a autênticos roubos que são perpetrados à frente dos seus olhos.

Há demasiado conformismo e isso não me agrada nada. Este Porto silêncioso não é o meu Porto.

Um abraço