segunda-feira, fevereiro 20, 2012

V. Setúbal - FC Porto, 1-3

Acabou por ser um passeio à beira-Sado, ainda que um golo de Meyong, a quinze minutos do fim, tenha certamente assustado. Mas a realidade é que o F.C. Porto teve o adversário ideal afastar eventuais repercussões da derrota europeia com o Manchester City, e teve até a possibilidade de gerir o desgaste antes de novo confronto com a formação inglesa. Frente a um Vitória de enormes fragilidades, sem sorrir há largos meses, o campeão nacional nem precisou de puxar dos galões para conquistar um triunfo que permite colocar alguma pressão no líder Benfica, que visita Guimarães nesta segunda-feira. Janko, Fernando e Varela marcaram os golos do triunfo azul e branco. (in MaisFutebol)
Após a derrota frente ao Man. City, e antes do segundo jogo da eliminatória da Liga Europa, pedia-se uma vitória na competição interna. A vitória para além de permitir levantar o moral à equipa colocava pressão no clube do regime. Neste campo o Setúbal era o "cliente" perfeito.

Talvez o Setúbal tenha sido um cliente que de tão perfeito se tornou imperfeito. Passo a explicar. A equipa do Setúbal não tendo colocado dificuldades ao FC Porto não deu aquele gostinho de "vitória suada", e é este gostinho que levanta a moral a um jogador.

«Na primeira parte entrámos bem no jogo, fizemos 1-0 e o 2-0 com um jogo tranquilo. Na 2ª parte o V. Setúbal reagiu e pressionou mais alto, mas fizemos um jogo eficaz. Este é um terreno dificílimo. O terreno estava em mau estado mas marcámos bem o ritmo e fizemos o nosso jogo com naturalidade. Era um jogo fundamental para nós. Não podíamos deixar aqui nem meio ponto. Na segunda parte senti que a equipa estava com dificuldade em assentar o jogo e com o crescer do V. Setúbal em termos de pressão, tivemos alguma dificuldade em sair. No entanto acreditei sempre e atingimos os objetivos». (Vitor Pereira in MaisFutebol)

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