Paciência e persistência. O regresso do F.C. Porto aos triunfos no campeonato foi um teste aos limites do mais agitado adepto azul e branco. Há quebra-cabeças bem mais simples de desmontar do que a linha defensiva leiriense, que se mostrou, até perto do fim, um verdadeiro Sudoku para especialistas, numa noite em que o F.C. Porto teve o mérito de não se enervar mesmo com o Dragão a pedir mais coração. Com paciência chegou ao golo, com paciência construiu a goleada (4-0). Todos os golos nos últimos 25 minutos. (in MaisFutebol)
Até tenho medo de dizer isto, na última vez que o disse vieram as derrotas, mas vou dizer na mesma.
A equipa está a subir de rendimento, está mais calma, mais amadurecida e isso nota-se em campo.
É pela entrada de Lucho, não é pela entrada de Lucho, isso não é importante. Importante é que a equipa está melhor.
Numa outra altura teriamos chegado aos últimos 25 minutos em campo e já não eramos uma equipa mas sim um conjunto de jogadores a procurar o golo. Ontem fomos equipa até ao fim.
O que se passa com as escolhas do Vitor Pereira?
Houve uma altura em que defendia a utilização de Varela. Nessa altura não tinhamos Hulk. Ontem, com o regresso do brasileiro a opção mais correta a tomar seria colocar o trio James, Janko e Hulk. Mas não. Vitor Pereira decide mais uma vez, não se sabe bem porquê, inventar e deixar James no banco.
Tivesse a história do jogo sido outra e eu não estaria a escrever estas linhas. Mas a história do jogo não foi outra e todos somos de acordo que James é um excelente jogador e que tem inequivocamente lugar nesta equipa.
Vitor (assim pelo primeiro nome que até vão pensar que somos amigos), não peço muito, peço apenas que não inventes. Será que consegues fazer isso?
«O jogo estava a pedir um jogador como o James. Um jogador que quando o jogo está fechado consegue descobrir o caminho, a solução. É um jogador muito forte em termos de qualidade técnica, acho que sim.» (Vitor Pereira in MaisFutebol)
É claro que o jogo estava a precisar de James. Com uma equipa tão fechada o jogo necessita de alguém que provoque desiquilibrios nas linhas. Mas será que não se sabia que o Leiria iria jogar como jogou? Será que não à planeamento/análise/estudo às equipas adversárias?
E pronto. O importante foi feito e feito com classe e goleada. A distância para o lider mantém-se e isso é que conta.
Segue o Manchester City, na quinta-feira, para a Liga Europa.
Força FC Porto.
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