quarta-feira, setembro 09, 2009

Hungria - Portugal, 0-1

A Selecção Nacional venceu nesta quarta-feira a Hungria, em Budapeste, por 1-0. Pepe apontou o golo da vitória, logo aos 10 minutos. O central transformado em trinco surgiu potente a finalizar de cabeça um cruzamento de Deco na sequência de um livre lateral.

Portugal marcou cedo, passou depois por alguns calafrios, mas soube tranquilizar o jogo a partir da meia-hora. Na segunda parte passou muito tempo com a posse de bola, jogando longe da baliza de Eduardo, e com isso foi segurando o empate com segurança.

(in MaisFutebol)

Com esta vitória Portugal adia, mais uma vez, a decisão acerca do apuramento para o Mundial 2010.

Desta vez Portugal, mais do que ser uma equipa presionante, foi uma equipa aproveitadora. Dos dois remates que fez na primeira parte um deles deu golo. Com essa vantagem no marcador e mesmo sofrendo um pouco foi fazendo uma gestão cuidadosa e com isso conseguiu levar até ao fim do jogo a vantagem e arrecadar os três pontos.

A equipa portuguesa não fez um bom jogo, mas nos dias que correm isso também não é muito importante. A Hungria também não fez mais para merecer um resultado diferente e por isso desfecho do jogo é justo.

Com os outros resultados no grupo, especialmente o empate da Dinamarca, Portugal mantém ainda em aberto a oportunidade, matemática, de chegar ao Mundial. No dia 10 de Outubro voltamos a ver como ficam as contas.

Dois aspectos ainda sobre o jogo de hoje.
O primeiro é o facto do golo português voltar a falar brasileiro.
O segundo é o facto de durante muito tempo a equipa portuguesa jogou com 10. Não por haver um jogador expulso, mas porque Ronaldo não foi jogador de equipa. O "melhor do mundo" não pode querer jogar sozinho, o "melhor do mundo" não pode querer resolver sozinho todos os lances, o "melhor do mundo" não pode pensar que o é, tem de o mostrar, e isso este nosso "melhor do mundo" nunca o conseguiu fazer. Não é o nosso melhor jogador e com as suas atitudes não dignifica em nada a selecção nacional. Um capitão deve dar o exemplo e talvez por isso Queirós o tenha escolhido, pelo exemplo que dá daquilo que não se deve fazer.