sábado, setembro 26, 2009

FC Porto - Sporting, 1-0

Era o primeiro clássico da época e muito se esperava deste jogo. O FC Porto vinha de uma derrota para o campeonato mais outra para a Liga dos Campeões, o Sporting vinha de uma série de vitórias mas todas muita tangenciais e a jogar pouco.

Começou o FC Porto por cima e logo aos 3 minutos o resultado estava feito. Livre na direita e Falcao de cabeça faz o resultado final.

A equipa do FC Porto jogou como tanto gosta de jogar, em vantagem e a gerir o resultado mas não convenceu. Não foi uma gestão eficaz, notou-se que os jogadores estavam algo ansiosos e cometeram-se muitos erros.

Pelo meio ainda houve tempo para falhar uma grande penalidade, que a ser convertida "matava" o jogo de vez, mas mais uma vez a ansiedade fez com que Falcao não conseguisse colocar a bola no fundo das redes.

Deste jogo há a destacar o excelente jogo que Hulk desempenhou. Tal como já vinha a dizer há algum tempo, sempre que ele se preocupa menos com as arbitragens e com as faltas que fazem sobre ele é mais jogador. Hoje foi um bom exemplo disso. Não me lembro de ver o Hulk a contestar a arbitragem, nem a pedir para serem marcadas faltas, e lembro-me, e bem, de ver excelentes jogadas e um jogador poderoso que desiquilibrou e decidiu o jogo.

Como não podia deixer de ser, o Paulo "Chorão" Bento veio mais uma vez justificar a derrota e a fraca exibição da equipa com o arbitro. Não falou antes do jogo da nomeação porque estava a guardar os argumentos para o fim do jogo. Não foi um jogo com casos, o FC Porto ganhou de forma justa, mas mesmo assim, para o "chorão" a equipa do Sporting anda a ser perseguida e não lhe deixam ganhar o jogo. Enfim ... é apenas mais do mesmo.

Espero que com esta vitória o FC Porto ganhe embalagem para uma série de vitórias nos próximos jogos que se seguem, a começar pelo de quarta-feira frente ao Atlético de Madrid.

«O penalty falhado perturbou mais a equipa do F.C. Porto que a do Sporting. Entrámos muito bem, pressionando muito, com grande velocidade nas transições. Marcámos, mas a partir daí veio o equilíbrio. O Sporting é uma equipa boa, os jogadores conhecem-se, sabem o que têm a fazer. O F.C. Porto ganhou com toda a justiça, mas a partir do penalty não fomos suficientemente serenos para aproveitar a superioridade numérica. O F.C. Porto tinha necessidade de ganhar e os jogadores sentiram isso. Acima de tudo, deixo parabéns aos jogadores, por terem ultrapassado uma semana difícil. Era um jogo importante, colocado estrategicamente. O F.C. Porto venceu, estamos de parabéns por isso. O penalty ia fazer do jogo fácil, a responsabilidade é nossa por falhar, mas a partir daí foi um jogo muito mais de nervos.»

(Jesualdo Ferreira in MaisFutebol)

2 comentários:

dragao vila pouca disse...

Os mesmos defeitos de sempre.

Entramos a matar, fortíssimos, dominadores, criamos três oportunidades, marcamos um golo tinhamos o adversário nas cordas e depois? Baixamos linhas, relaxamos, começamos a facilitar, a perder bolas fáceis e claro, os Calimeros arrebitaram, equilibraram e nunca mais fomos a mesma equipa do primeiro quarto de hora.
Na segunda-parte, mais do mesmo: às costas de um Super-Hulk, entramos novamente fortes, eles tremeram, há penalti, podiamos matar o jogo, falhamos e mesmo contra dez, nunca fomos capazes de controlar, dar três toques seguidos, ter tranquilidade e foi sofrer até ao fim.

Não havia necessidade.

Eu não tenho, nem quero fazer, comparações com os vermelhos, porque a minha preocupação é o F.C.Porto. Um Porto que treme como varas verdes nos lances de bola parada; um Porto incapaz de ter bola e controlar o jogo; um Porto em que o treinador se baralha e não faz as opções correctas. Ontem, se queria controlar o meio-campo, porque não meteu o Guarín - titular nos últimos jogos -, mais capaz de ter bola, que o trapalhão do T.Costa incapaz de dar dois toques seguidos e muito faltoso?

Ganhamos um clássico, frente a um rival na luta pelo título e isso foi o mais importante, mas bastava ver as reacções dos adeptos no final do jogo, para sentir a falta de confiança e a preocupação com o rendimento da equipa.

Não há pachorra para o Paulo Chorão.

Um abraço

Anónimo disse...

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