sábado, janeiro 19, 2008

O Sétimo Selo


"... sem perceber como nem porquê, pensou na impermanência da vida, na transitoriedade das coisas, na efermidade do ser; diante dele a existência fluía como um sopro, sempre em mutação, tudo muda a todo o instante e nada jamais volta a ser o mesmo. Não há finais felizes, reflectiu de si para si. Todos temos um sétimo selo para quebrar, um destino à nossa espera, um apocalipse no fim da linha. Por mais êxitos que somemos, por mais triunfos que alcancemos, por mais conquistas que façamos, para a última estação está-nos sempre reservada uma derrota. Se tivermos sorte e nos esforçarmos por isso, a vida até pode correr bem e ser uma incrível sucessão de momentos felizes, mas no fim, faça-se o que se fizer, tente-se o que se tentar, diga-se o que se disser, aguarda-nos sempre uma derrota, a mais final e absuluta de todas elas." (in O Sétimo Selo)

Acabei agora mesmo.

Desde o primeiro romance envolvendo o nosso Tomás Noronha (Codex 632) que fiquei adepto da escrita do José Rodrigues dos Santos.
O Sétimo Selo é um livro que fala de assuntos actuais baseado em factos reais, tal como é referido.

O aquecimento global, o fim do petróleo, são assuntos que a todos diz respeito e este livro só vem de uma forma mais romancista reforçar uma ideia que devemos ter em muita atenção.

Para quem gosta do género este é um livro que deve ler.

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