segunda-feira, março 26, 2012

P.Ferrreira - FC Porto, 1-1

Cúmulo do erro no campeonato português. Uma competição absorvida pelo medianismo da austeridade, medidas de contenção extremas, míngua de artistas e criatividade. O F.C. Porto guarda Hulk como oásis num deserto de ideias e liderança. A mesma liderança que pode passar para o Sp. Braga nesta segunda-feira. O P. Ferreira, à escala, reserva para Melgarejo o mesmo papel que Hulk tem neste Porto. Artistas a solo, argumentos curtos para justificar algo mais que um gosto pelo risco. A equipa de Vítor Pereira desperdiçou nova oportunidade. Mereceu? Pouco importa. Colocou-se invariavelmente a jeito. (in MaisFutebol)
Miséria. Desgraça. Vergonha.

Não. Não são adjectivos para classificar a arbritragem. São mesmo adjectivos para classificar a exibição do FC Porto no jogo de ontem.

Uma equipa sem chama, sem vontade, sem ideias, sem querer, sem capacidade.

Se mereciam mais do que um empate. Não. Se merecem a liderança no campeonato. Não.

 «Marcámos um golo, controlámos, tivemos seis ou sete oportunidades para marcar... Tivemos uma grande penalidade clara que não foi assinalada. Mas sobretudo falhámos muitas ocasiões de golo. Foi um jogo dos tais jogos inacreditáveis. Tivemos três ou quatro oportunidades só na primeira parte.» (Vitor Pereira in MaisFutebol)
Inacreditável é a época miserável que a equipa está a fazer. Isso sim, é verdadeiramente inacreditável.

Sem comentários: