quinta-feira, novembro 10, 2005


Quer eu queira, quer não queira
Esta cidade
Há-de ser uma fronteira
E a verdade
Cada vez menos, cada vez menos
Verdadeira.

Quer eu queira, quer não queira
No meio desta liberdade
Filhos da puta sem razão e sem sentido
No meio da rua
Nua, crua e bruta
Eu luto sempre do outro lado da luta.