É assim que nascem mitos, crenças. É assim que pessoas juram a pés juntos ter visto isto ou aquilo. É assim que aparecem os fantasmas, os espiritos, e afins.
Estava ontem, depois de mais um dia de trabalho, na minha habitual viagem para casa, por um dos muitos caminhos possiveis, porque não gosto de manter rotinas e de vez em quando mudo a viagem para casa, quando sou apanhado por um rebanho de cabras.
Apanhado não será o tema, porque quem apanhou o rebanho fui eu. Adiante.
Entre o pensamento em fazer inversão de marcha e o de ficar à espera, veio-me à mente este espaço, onde não tenho sido muito assíduo, e o de colocar uma fotografia com o dito rebanho e a sua pastora.
Se bem pensei assim o fiz. Agarrei na máquina e cliquei no botão umas quatro vezes, à medida que ia andando fui carregando.
A pastora olhou para trás umas quantas vezes, tentava fazer o rebanho andar mais depressa e eu de máquina em punho mostrava que não tinha pressa. Ela percebeu e no fim até fez uma posse para a máquina, posse essa que ficou registada.
Agora, quando pensava em colocar o post a relatar o sucessido, abro as fotos e fico espantado com o que vejo. A forma que a nuvem toma é semelhante a uma mão, talves devido à fraca qualidade da foto, ou porque a sua forma era mesmo assim, o que é certo é que a parecença está lá.
Mostrando esta foto dentro de um contexto fantasmagórico não faltará quem lhe dê outra origem, mas eu, digo apenas que é forma de nuvem.