«Conhece-te a ti mesmo! — De que me há de servir?
Se a mim me conhecesse, desatava a fugir. [...] Com isto confesso que a grande tarefa — Conhece-te a ti mesmo! —, que soa tão importante, sempre me pareceu suspeita, como um ardil de padres secretamente coligados que quisessem perturbar o homem por meio de exigências inatingíveis e desviá-lo da actividade no mundo externo para uma falsa contemplação interior. [... ] Cada novo objecto, bem observado, abre em nós um novo órgão. Do máximo proveito nesse sentido são, porém, os nossos semelhantes, que têm a vantagem de nos compararem com o mundo a partir de seu próprio ponto de vista, e por isso atingem um melhor conhecimento de nós que nós mesmos podemos alcançar.»
(Johann Wolfgang von Goethe, in "Parábolas, Sentenças, Provérbios")
Podes tentar enganar-te a ti própria ... mas não me consegues enganar a mim.
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