Uma alegria em dia de tristeza. Hoje o FC Porto e todos os seus apoiantes deixaram de ser campeões nacionais. O penta fica para uma outra oportunidade.
A alegria. Mais uma vitória, num jogo que à partida era complicado, mas que foi ficando mais fácil à medida que o tempo foi passando.
O FC Porto foi a equipa que mais procurou e que mais fez para ganhar e, mesmo que os dois primeiros golos tenham sido de ressaltos, e com uma ponta de sorte à mistura, o mérito de tentar e de conseguir está lá.
A partir de agora já podem começar a abrir os telejornais com as vitórias do clube do regime até que o campeonato fique definitivamente entregue, e podem inclusivé juntar a visita papal aos festejos dos 6 milhões (????). Pelo menos assim não têm de dividir as aberturas noticiosas e aproveitam as pontes para melhor curar a ressaca dum festejo que há 4 anos está no armário.
«As vitórias têm sempre um sabor agradável. Hoje, de maneira matemática, deixámos de ser campeões nacionais. Nos outros anos, fomos campeões com antecipação. A partir do momento em que ficámos a não depender só de nós, ficou mais complicado. Em relação ao segundo lugar, tudo pode acontecer. Temos de manter os mesmos níveis até final. Não entrámos tão bem como em outros jogos, mas isso também se deveu à entrada de outros jogadores no sector intermediário. Depois a equipa adaptou-se e na segunda parte fomos melhores que na primeira. Ninguém consegue fugir da realidade que está escrita. Se o Braga perder cinco pontos e o F.C. Porto vencer os jogos todos, chegará ao segundo lugar. Todos os jogadores sentem o que está a acontecer. Nós vencemos os nossos jogos, mas os adversários também venceram os deles.»
(Jesualdo Ferreira in MaisFutebol)
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