No F.C. Porto senti que estava sempre em exame

No Verão de 2007, Kazmierczak alimentou uma das novelas mais quentes do defeso. A temporada no Boavista elevou-o a figura cimeira da Liga, F.C. Porto e Benfica digladiaram-se pelo seu passe. Os dragões levaram a melhor mas as expectativas criadas foram caindo por terra a pouco e pouco.

O polaco marcou presença apenas em 11 jogos da Liga (três vezes a titular), três da taça (um golo ao Sertanense) e um da Liga dos Campeões (em Liverpool). Ao Maisfutebol, explica as razões do insucesso de dragão ao peito.

«A equipa era muito forte e o meio-campo sempre o mesmo: Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho. Eles eram os melhores e aceito isso. Quando jogava tentava estar bem, mas sentia sempre que estava em exame. Sentia-me tenso», refere o esquerdino, actualmente cedido ao Derby County.

«Na segunda metade da temporada senti-me mais útil e até joguei em Liverpool para a Liga dos Campeões. Mas não foi suficiente. O professor Jesualdo decidiu que eu teria de sair e tive de aceitar. Mas quero voltar.» (in MaisFutebol)

Pegando no titulo da noticia, que é o mesmo titulo que coloquei no blog, apetece-me dizer duas coisas.

A primeira é que desse meio campo apenas mudou um jogador e que até está tão bom, se não melhor, do que o Paulo Assunção. Deixo ainda em aberto a possibilidade de já estar melhor apenas porque considero que o Fernando está em evolução, mas que tem feito esquecer o Paulo Assunção isso é um facto.

A segunda para dizer que todos os jogadores do FC Porto não têm de apenas "sentir" que estão sempre em exame, eles têm de saber que "estão sempre" em exame. Pelo facto de não haver jogadores que jogam apenas pela sua bonita cor dos olhos, mas porque, e à semelhança daquilo que o Jesualdo sempre disse ao longo da época, jogam aqueles que dão mais garantias para que o FC Porto tenha sucesso.