sábado, maio 23, 2009

Lua Nova


"Senti-me como se estivesse aprisionada num daqueles pesadelos aterradores, nos quais temos de correr, correr até os pulmões rebentarem, mas não conseguimos fazer o nosso corpo deslocar-se com rapidez suficiente. As minhas pernas pareciam mover-se cada vez mais devagar, enquanto eu avançava com dificuldade por entre uma multidão indiferente. Porém, as mãos que controlavem o relógio da torre não paravam. Com uma força implacável e insensível, precipitavam-se fatalmente para o fim - o fim de tudo.

Contudo, não conseguia correr com rapidez suficiente.
Por isso, não me importava que estivéssemos rodeados pelos nossos inimigos inacreditavelmente perigosos. Quando o relógio começou a tocar, vibrando sob as solas dos meus pés lentos, soube que era tarde demais - e fiquei contente por haver algo sedento de sangue, à espera. Na realidade, com aquele fracasso, perdia todo o desejo de viver.
O relógio tocou de novo e o sol atingiu o ponto central do céu."

Este segundo livro do ciclo está definitivamente com a qualidade do primeiro e deixa ainda em aberto a definição do futuro entre Bella e Edward. Com mais variáveis nesta trama, Lua Nova, mantém o leitor sedento de informação e sempre na expectativa de ver chegar o momento.

Todas as decisões, ou quase, ficam para o Eclise, que posso garantir-vos, vai começar a ser lido já a seguir.

"Lua Nova mais do que alimentar os desejos ardentes de sangue dos fãs do primeiro volume, deixa-nos sem fôlego para o terceiro" (in School Library Journal)

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