Muito se tem falado acerca do futuro do futebol em Portugal, devido principalmente à conjectura económica em que vivemos aliada ao facto de haver cada vez mais clubes em dificuldades financeiras, chegando mesmo a não pagar ordenados.
No outro dia vi num programa desportivo que passa na nossa televisão, um inquérito à população sobre qual deveria ser o número de clubes que deveriam integrar a nossa liga principal. Qual não foi o meu espanto quando as opções visavam todas a redução do número de clubes.
Ora na minha opinião uma redução do número de clubes iria tornar as nossas equipas menos competitivas em relação às outras equipas da Europa, o que nos colocaria ainda mais em inferioridade quando fossemos competir com elas, na Liga dos Campeões e na Taça Uefa.
A meu ver a resolução do problema dos ordenados em atraso, culpa de um orçamento despesista efectuado pelos clubes, que querem na sua maioria dar o passo maior do que a perna, não passa pela redução do número de clube no campeonato.
A acontecer esta redução, obrigaria ainda mais os clubes a quererem igualar o melhor orçamento que existisse e provavelmente a criar ainda mais endividamento.
Para se resolver o problema em questão devia-se acabar com as duas ligas profissionais, e passar a haver apenas uma, com os direitos financeiros (se é que eles existem) destas duas ligas a passarem todos apenas para uma. Se temos duas ligas, num total de 32 equipas e se passarmos a ter apenas 1 com 18/20 equipas, haveria logo aí um aumento dos proveitos para os clubes.
Esta liga teria como meio de acesso a subida de 2/3 equipas do futebol “amador/semi-profissional” que ficassem nos primeiros lugares desse campeonato e que por obrigação teriam de ter um orçamento adequado aos gastos e todas as contas em dia (uma comissão designada para controlar estas contas rapidamente comprovava esta situação). Uma equipa que ficasse nos lugares de subida e não cumprisse os objectivos não subia, ou se não quisesse subir porque sabia que não conseguiria competir nessa liga profissional podia não fazê-lo dando o lugar a outra.
A comissão que mencionei anteriormente poderia também ter a responsabilidade de, por exemplo, trimestralmente receber e analisar as contas dos clubes, para antecipadamente estipular as condições da próxima época.
Esta é apenas mais uma opinião, e não passa disso mesmo, mas uma coisa é certa, ou esta ou outra qualquer, aquilo que não pode acontecer é haver este impasse acerca do que fazer com os clubes que não cumprem e por acréscimo com os que cumprem.
1 comentário:
de futebois não percebo nada por isso deixo aqui um abraço
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