«Com uma exibição muito competente, diante do Brasil, a equipa das quinas garantiu um empate a zero e carimbou a passagem aos oitavos-de-final do Campeonato do Mundo, como segundo classificado do Grupo G.
Embora não tenha sido um jogo deslumbrante, Carlos Queiroz tem motivos para estar satisfeito. Sobretudo no que diz respeito ao processo defensivo. A equipa está cada vez mais coesa, e chega ao final da primeira fase sem qualquer golo sofrido.»
(in MaisFutebol)
Contra aquilo que esperava mas de encontro ao desejo de todos nós, Portugal conseguiu carimbar a passaporte para os oitavos de final.
Dos três jogos apenas o da Coreia do Norte surpreendeu. O cariz ofensivo, os golos, a garra, a vontade. Todo o jogo esteve envolvido numa mistica que dificilmente voltará a acontecer.
Ontem frente ao Brasil Portugal foi apenas mais do mesmo. Uma equipa defensiva, demasiado calculista, com 10 elementos atrás da linha da bola e fruto de uma mente inventora. Quem iria pensar que Portugal jogaria com 4 defesas centrais (mesmo que me digam que Pepe não o é) e com um falso avançado na frente.
É certo que o empate servia, mas também a derrota servia para ficar em segundo, bastava a Costa do Marfim não marcar quase uma dezena de golos. Se os dois resultados serviam porque não proporcionar aos adeptos um espectáculo que valesse a pena? Um jogo daqueles em que o adepto vibra, onde há golos, fintas e remates de perigo.
"Se Portugal quisesse podia ter ganho ao Brasil"
Isto era o que ouvia ontem. Então porque não quis? Que diferença fazia? Se era para ficar na mesma em segundo então mais valia ter feito um jogo de peito aberto.
Estamos nos oitavos de final onde vamos defrontar a Espanha. Já estamos um pouco mais à frente do que aquilo que inicialmente previa e ainda bem que assim é. Desejo que Portugal consiga derrotar a Espanha e proseguir em frente. Mas a minha descrença nesta selecção ainda não se desvaneceu e por isso ainda estou reticente em relação a uma vitória frente à selecção espanhola, que vai praticando um bom futebol.
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