Mais uma vez em dia em que perder pontos não era opção o FC Porto ganhou. Aproveitando o facto dos seus adversários directos (para já um, espera-se que mais) perderam pontos, reduzir a distância era uma obrigação que a equipa não desperdiçou.
O FC Porto começou bem o jogo, com muita personalidade, mantendo na maior parte do tempo a Naval dentro da sua zona defensiva. Esperava-se que o golo aparecesse mas este estava dificil. A Naval defendia como podia e na maior parte das vezes bem. O golo apareceu na sequência de um livre indirecto dentro da área da Naval.
Na segunda parte o FC Porto começou com as suas linhas mais baixas, dando mais espaço ao meio campo da Naval, que aproveitava as oportunidades que lhe eram dadas. O elevado número de jogos e o golo de vantagem estavam a condicionar o jogo do FC Porto e em algumas alturas o golo da igualdade podia ter aparecido.
Mas foi novamente o FC Porto a marcar e a selar a vitória.
A exibição não foi (nem podia ser) tão exuberante como no jogo frente ao Sporting, mas serviu os intentos da equipa. De vitória em vitória até ao objectivo final, é apenas o que se pede e o que se espera.
«A equipa hoje foi solidária, equilibrada, soube jogar num terreno difícil frente a um adversário fechado. Ganhou e fez um jogo bom, com mérito. A Naval fez uma segunda parte mais atrevida e tivemos mais dificuldades devido ao desgaste dos três elementos da frente. A equipa começa a perceber que o nosso processo e o nosso modelo são estes. Temos de ganhar maior constância e mais solidez. Tivemos três jogos de grande intensidade num curto espaço de tempo e isso paga-se. Na primeira parte, fomos pacientes e inteligentes, mantivemos posse de bola. São duas partes distintas, uma vez que a segunda foi mais equilibrada, por força do posicionamento da Naval. O mais importante era vencer. Até ao fim deste mês, temos jogos de grande importância, com grande peso naquilo que será o futuro da equipa. Vamos fazer uma gestão no jogo da Académica e esperar que os lesionados recuperem.»
(Jesualdo Ferreira in MaisFutebol)
Nota final: O primeiro golo do FC Porto foi marcado na sequência de um livre indirecto dentro da área. Decisão correcta da equipa de arbitragem. Lembram-se do lance sobre o Aimar, naquela grande penalidade que dá a vitória ao Benfica?
1 comentário:
É só borboletas...
Não foi Ópera, mas também não foi música pimba. Digamos que foi um fadinho, o nosso fadinho, sofrido, com o susto da praxe, mas tudo está bem quando acaba bem.
Equipa da Naval fechada e algum cansaço, natural, na base da exibição menos conseguida. De qualquer maneira, o fundamental, a vitória, foi conseguida e encurtamos distâncias para o andor vermelho que era o mais importante.
Um abraço
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