sábado, fevereiro 13, 2010

Fala Jesualdo...

Jesualdo Ferreira falou para o site do FC Porto e fez a antevisão do encontro frente ao Leixões. Falou também do momento da equipa e do caso Hulk, que vai cumprir hoje o 12º encontro sem jogar.

Leixões está «motivado»
«Tradicionalmente, os jogos com o Leixões não são fáceis para ninguém, nomeadamente no Estádio do Mar. Sabemos que vamos encontrar um relvado difícil e uma equipa diferente, reforçada do ponto de vista anímico e com jogadores muito motivados, se bem que três dias de trabalho com o novo treinador não podem influenciar muito do ponto de vista táctico e técnico. Há um enquadramento que é sempre emotivo por parte dos adeptos do Leixões, vai estar uma noite fria. É um quadro difícil, a que estamos habituados, mas este jogo é determinante para a nossa caminhada. É o 12.º jogo em seis semanas, mas com maiores ou menores dificuldades ultrapassámos as metas a que nos propusemos. Os jogadores estão conscientes do grau de dificuldade do desafio, acima de tudo pelo que representa face ao posicionamento no calendário e aos jogos que vêm a seguir.»

Problemas que também trazem soluções
«Se não tivéssemos os problemas que temos tido, teríamos mais soluções, mas também aumentou a intensidade em relação a outros jogadores, houve a abertura de algumas posições, e com isso ganhámos. Não perdemos nada do ponto de vista desportivo. As lesões e os castigos diminuíram as opções para que fosse possível suportar esta carga competitiva com maior número de jogadores, com outras capacidades, nomeadamente físicas, que se têm revelado importantes. Há um conjunto de situações que têm tornado esta época mais difícil do que todas as outras, ao nível do que o FC Porto pretende, que é participar em todas as competições e ganhá-las. (…) O Ruben Micael entrou com a máquina em andamento e, como tem qualidade, isso facilitou a sua entrada.»

Hulk e Boa Morte
«Li a entrevista do Boa Morte, que é um jogador pelo qual tenho muito carinho. Todos gostamos de falar do futebol inglês como exemplo, porque tem muito público, se joga no Natal e há muita intensidade de jogo, mas este exemplo que está a dar não é falado. Lá, um jogador lesiona-se e quem o lesiona está castigado o tempo que o adversário está. Porém, os outros exemplos é que interessam. Nunca teremos estádios nem mercado como o inglês, por isso há que fazer a apologia, porque não mexemos uma palha para lá chegar. Sobre a outra situação, que e fácil de resolver, a gente não fala. (…) Em Inglaterra, não me recordo de um caso assim, porque resolvem os castigos em cinco dias (...) O Hulk é um jogador revoltado, porque não pode trabalhar e fazer o que gosta. Internamente, também há revolta, porque é um profissional bem pago, que não está a fazer o seu trabalho e a ajudar a equipa. Quando erramos devemos ser penalizados, mas em função dos erros que cometemos. Isto não deixa de ser algo incompreensível para toda a gente e para o Boa Morte muito mais.»


(in site FC Porto)

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