segunda-feira, outubro 12, 2009

"O Nome do Vento"


"Para que esta história seja como um registo dos meus feitos, devemos começar pelo inicio. Pelo coração do que sou realmente. Para o conseguir, é preciso recordar que, antes de ser qualquer outra coisa, fui um Edema Ruh.

Resgatei princesas dos túmulos de reis adormecidos, incendiei Trebon. Passei a noite com Feluriane parti são e com vida. Fui expulso da Universidade na idade em que a maioria dos alunos é admitida. Percorri caminhos ao luar, que outros receiam nomear durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e compus canções que fazem chorar os trovadores.
É possívem que tenham ouvido falar de mim.

Fui criado como Kvothe. O meu pai disse-me, certa vez, que significava "conhecer"."

(in "O Nome do Vento")

"O Nome do Vento" de Patrick Rothfuss foi a minha última leitura. Um livro fantástico, que tal como outros teve o efeito em mim de não conseguir para de ler. Nesta última semana ganhei algumas horas de fantasia na mesma medida em que as perdia de sono, mas no fim valeu a pena, vale sempre a pena.

Esta é mais uma história da literatura fantástica, com a particularidade da história ser narrada pelo próprio herói. Foram 966 páginas de aventura, magia, música, amores, desgostos e fantasia, muita fantasia.

"O Nome do Vento" é, segundo aquilo que verifiquei, apenas o primeiro livro de uma triologia, e se Patrick Rothfuss conseguir manter o nível nos outros livros e história deverá roçar o excelente, colocando a fasquia ao nível dum Tolkien.

Aguardo com expectativa o próximo volume ...