"O povo saiu à rua para festejar a vitória do Benfica e eu, apesar de ser simpatizante do Sporting, não achei mal. As pessoas têm o direito de ficar alegres.
O povo saiu à rua para ver o Papa e eu, apesar de ser agnóstico, não achei mal. As pessoas têm direito a ter a sua fé.
O povo foi à Covilhã espreitar a selecção e eu, apesar de não ligar nenhuma a futebóis, não achei mal. As pessoas têm direito ao patriotismo.
O governo escolhido pelo povo impõe medidas de austeridade umas atrás das outras, aumentando os impostos e não abdicando dos mega investimentos. O povo não reage. Não sai à rua. Reclama à boca pequena e cria grupos zangados no Facebook. É triste que este povo, que descobriu meio mundo, não imprima, à reivindicação dos seus direitos, a mesma força que imprime às manifestações das suas paixões."
Pobreza
Um país onde se admite a possibilidade de taxar o subsídio de Natal, ou mesmo acabar com ele, mas que gasta dinheiros públicos para TGV, altares, estádios de Futebol, frotas milionárias para gestores públicos (922 carros topo de gama, já em 2010), reformas obscenas a quem trabalha meia dúzia de anos ou nem tanto, etc... é, de facto, um país pobre.
Mas, pobre de espírito, antes de mais!
(recebido via e-mail)
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