Mas o jogo não foi mau. A equipa mostrou aquilo que se tem vindo a ver, ou seja, crescimento. Mas não foi crescimento suficiente para ganhar e é isso que fica para a história.
A equipa escalada para o encontro desta noite mostrou algumas mudanças (para não dizer muitas) e algumas delas até foram apostas ganhas. Outras (Mariano) foram apenas isso, apostas, e se o jogo fosse de póquer poderia dizer-se que foram "bluf".
Percebeu-se durante a primeira parte que a colocação do Guarin em detrimento do Belluchi tinha sido uma boa opção. O colombiano foi uma referência no meio campo e defensivamente esteve intransponível. Quando o assunto era atacar não esteve tão bem mas cumpriu.
Percebia-se que Jesualdo tinha escalado a equipa para não perder (para não sofrer golos) e isso tinha sido uma aposta ganha.
Ofensivamente a colocação do Hulk no meio e do Mariano na linha já deixa mais assunto para escrever. Rodriguez cumpria a sua missão enquanto que Mariano era aquilo que já nos habituou, uma nódoa. Cada bola recebida era como se a mesma batesse numa tábua, tal era a velocidade com que se ia embora.
O Chelsea mostrou sempre que tinha os laterais muito avançados e cada perda de bola (recuperação no meio pelos defesas portistas) era uma dor de cabeça. Se a frente de ataque do FC Porto fosse mais veloz a história do jogo podia ter sido outra.
No final da primeira parte sentia-se que o objectivo táctico tinha sido cumprido. Não se tinha sofrido golos.
A machadada foi dada logo aos 48 minutos, numa atrapalhação da defesa que permitiu que Anelka consegui-se ficar com um ressalto, que efectua-se o primeiro remate (defendido por Helton) e que ainda consegui-se fazer a recarga enviando a bola para o fundo das redes. Estava feito o golo que tanto se evitava e estava também feito o resultado final.
Depois disso Jesualdo (des)fez aquilo que nunca devia ter feito. Colocou Hulk na linha e Falcao no meio (retirou Mariano). A equipa cresceu e começou a conquistar o espaço, as oportunidades começaram a aparecer com mais naturalidade, mas nunca se conseguiu fazer o golo.
Jesualdo falou que a equipa não podia perder a sua identidade, mas a colocação do Hulk no meio é, a meu ver, perder a identidade da equipa.
Jogar em Standford Bridge ao ataque seria suícidio, mas jogar na espera do erro do adversário, fazendo aquilo que é a identidade desta equipa (as transições rápidas) com um homem na área seria a opção mais correcta para não perder a sua identidade.
Da forma como acabou o jogo não posso dizer que tenha ficada desagradado com o modo como a equipa jogou. Continuo a dizer que a equipa está a crescer e se continuar a jogar como o tem feito até aqui a passagem aos oitavos de final pode ser uma realidade quase certa. Também esta fase de grupos é composta por uma série de jogos e no fim é que se fazem as contas.
Para primeiro jogo ficamos por aqui. Perdemos mas a deslocação a Londres está feita. Vamos ver como se portam as outras equipas nesta mesma deslocação.
Jesualdo Ferreira (in MaisFutebol)
«A entrada do Guarín procurava dar maior nível físico e maior cobertura na zona central do campo, onde o Chelsea é muito forte. O Guarín trouxe mais força e mais potência a uma zona onde estavam Essien, Lampard e Ballack. Por outro lado, a entrada de Malouda ia dar mais potencial à faixa esquerda, e por isso entrou Mariano. Para ajudar mais na cobertura defensiva e explorar os espaços interiores, porque sabíamos que o Chelsea sobe muito os laterais e geralmente sobe-os ao mesmo tempo.»
«O jogo não nos correu muito bem, mas o que fica é que o golo do Chelsea, a frio e de alguma forma feliz, não anula a imagem deixada pelo F.C. Porto. Na segunda parte fomos melhores, dominámos o jogo e o adversário. Fica um sentimento de frustração em relação ao resultado, mas deixámos uma imagem clara das nossas capacidades. A equipa está a crescer, está melhor e queria ganhar. O empate seria mais justo.
Esta derrota é má, mas é um mal menor porque no outro jogo o At. Madrid e o APOEL empataram. Daqui até jogarmos com o At. Madrid ainda temos alguns jogos importantes para fazer, mas a nossa ideia é que a equipa melhore mais até lá. O At. Madrid tem excelente equipa, com vários bons jogadores, com muitos nomes. Não vamos ter Fernando, que é uma perda importante para nós, mas vamos pensar primeiro no Sp.Braga, depois no Sporting e só depois no At. Madrid.»
2 comentários:
Ser exigente é o meu lema, mas ser exigente com os pés no chão tendo a noção da realidade. O Chelsea é melhor que o F.C.Porto, tem melhor equipa, melhores jogadores, jogava em casa e tem um andamento, que a liguinha portuguesa não dá à nossa equipa. Mesmo com tudo isso fizemos um bom jogo, com a excepção daqueles 15 minutos iniciais da segunda-parte e podiamos ter empatado que ninguém diria que foi injusto. Guarín foi uma supresa, mas o que conta é que fez um grande jogo e deu razão ao treinador por o ter colocado a jogar. Se alguma critica deve ser feita ao Jesualdo, é não ter tirado Mariano, mesmo que as coisas em termos de resultado, não estivessem a correr mal. Foi na transição para o ataque que falhou e aí, muito por culpa do argentino, que trapalhão, nunca aproveitou as possibilidades que o meio-campo e os laterais ingleses deram. Falhou também Hulk, de quem se esperava muito mais.
Muito bem Helton e muito bem Guarín.
Gostei e fiquei com a certeza, que se o espírito for sempre aquele, vamos ter mais uma época de glória.
Um abraço
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