22º Mergulho - Recifes Artificiais

Terça-feira, 01 de Janeiro de 2008
Recifes Artificiais-Blocos Pequenos, 25 metros, 45 minutos

Começo por desejar a todos um excelente ano de 2008. Se não conseguirem que seja melhor pelo menos que seja igual ao de 2007. Vou regressando agora, muito devagarinho a este cantinho, depois de umas férias e depois de um início de ano complicado em termos de trabalho, como são todos os inícios de ano.

Como podem verificar este post é sobre mergulho, mais um mergulho feito por este marinheiro e desta vez logo no inicio do ano. Na verdade nem podia ser melhor dia, para experimentar todos os presentes que o Pai Natal trouxe, e porque como todos podem ver o tempo piorou muito depois.

Na véspera da passagem de ano a coisa foi combinada assim muito em cima do joelho, mas deixou logo bem definido que o consumo de álcool nessa noite tinha de ser feito com muita moderação. Sem problemas porque a ansiedade de experimentar o colete novo e a caixa estanque para a máquina fotográfica eram mais que muitas.

O dia estava frio mas o sol marcava presença, a água essa estava gelada. Acho que nunca apanhei uma água tão fria. O destino foi os recifes artificiais, ao largo da ilha da Armona, mais propriamente os blocos pequenos. Já tinha feito um mergulo nos blocos grandes mas nunca tinha mergulhado nos pequenos.

Chegados ao local a sonda assinalou a presença de algo grande no fundo mas não tinhamos a certeza se seriam realmente os blocos, e para ajudar o ferro do barco teimava em não apanhar pedra para prender, o que nos deixou um tanto ou quanto apreensivos em descer naquele local. Ao fim de duas tentativas ainda não tinhamos o ferro preso e por isso decidimos que desciamos mesmo assim, depois lá em baixo logo se fazia alguma coisa ao ferro.

E foi assim que se iniciou o mergulho. A descida foi efectuada sem problemas e quando chegamos ao fundo a unica coisa a registar de interesse eram os ouriços.

Todo o fundo era areia, não se avistava nada a não ser areia. Como estavamos dois grupos uns foram para um lado e nós fomos para outro, na tentativa de encontrar os blocos.

Umas quantas barbatanadas depois e avista-se uma mancha escura, seguida de peixe e ... os blocos.

O Safio foi uma surpresa e a "cereja no topo do bolo". Primeiro com muito medo e respeito, depois já com mais confiança. O "animal" era mesmo grande e metia um respeito.